quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA DO PROFESSOR


Ainda que desprestigiado em nosso país, o professor (ou melhor, o EDUCADOR) é fundamental para o crescimento de uma nação, para o fortalecimento de uma sociedade, para a construção da cidadania.

Professor não é apenas aquele que ensina, mas aquele que apóia, aquele que acolhe, aquele que fala, mas também ouve, aquele que ajuda a construir o conhecimento. O professor é aquele que sempre aprende!

Abaixo coloco alguma palavras que recebi por e-mail sobre professores para refletirmos um pouco sobre esta nobre profissão.


PARA SOLO E ORQUESTRA
Nilma Lacerda


“Tem professor que segue o livro. Tem professor que duvida. Tem professor que arma conta. Tem professor que pensa o problema. Tem professor que aceita o caderno de caligrafia. Tem professor que aposta na folha em branco. Tem professor que ensina o uso da régua e esquadro. Tem professor que prefere à mão livre. Tem professor que gosta de flor no caderno. Tem professor que prefere a pauta. Tem professor com voz de trombone. Tem professor com voz de flauta. Tem professor que deixa entrar depois da chamada. Tem professor que não dá presença para quem chega atrasado. Tem professora que é meiga e o aluno aprende melhor. Tem professor que é durão e o aluno aprende pra sempre. Tem professor que chora de emoção quando o aluno difícil aprende a escrever o nome. Tem professor que ri quando pega a carta de amor escondida entre as folhas do exercício. Tem professor para quem a letra é um traço escuro na folha branca. Tem professor para quem a letra é um risco claro no espaço escuro. Tem professor que gosta do livro na escola. Tem professor que prefere o livro na vida. Tem professor pra quem biblioteca é o prédio mais importante de um país. Tem professor que acha que a biblioteca é dentro de cada um: pode-se mergulhar. A orquestra se faz de agudos e graves e a música nasce da disposição das vontades e dos talentos dos maestros.”

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fim do complexo de Peter Pan




Acaba de sair o resultado do COI e o Rio de Janeiro será a sede das Olimpíadas de 2016. A importância deste fato histórico é muito grande, principalmente se o compreendermos no contexto em que estamos vivendo atualmente.
Para aqueles sempre céticos e/ou preconceituosos o que se diz é que no Rio só há violência, que não estamos preparados, que somo um país atrasado, que é megalomania querer sediar uma Olimpíada.
Ora, será que devemos sempre seguir com o nosso complexo de Peter Pan, de querer sempre continuar sendo pequenos? Com certeza não! O Brasil hoje está cada vez mais forte interna e externamente. Quem não quiser ver isto talvez ainda carregue o seu preconceito de não querer aceitar que o Brasil está deixando de ser o país do futuro, como se disse por muito tempo. O Brasil está passando a ser o país do presente, e para muitos é difícil assumir isto. Pois acredito que esta escolha é um marco para que possamos erguer a cabeça e assumirmos que somos gente grande!
Internamente tivemos em setembro os novos números do IBGE que mostram o crescimento em todas as áreas sociais em nosso país nos últimos anos. É claro que ainda temos muito a melhorar e sempre teremos, mas que avançamos isto é inegável. A crise econômica que aqui foi apenas uma “marola”, como previa o Presidente, a presença mais efetiva do Estado nas áreas sociais e na infra-estrutura, a descoberta do pré-sal, entre outros aspectos, fazem com que possamos sim acreditar que realmente estamos no caminho correto.
Externamente o Brasil se firma com destaque no cenário internacional como um país de grande relevância. A importância do G-20 em lugar do G-8, com o Brasil sendo um dos protagonistas, e seu destaque econômico e político no mundo hoje não tem precedentes em nossa história.
Organizar uma Olimpíada dois anos depois de uma Copa do Mundo não apenas nos coloca definitivamente na vitrine mundial, como nos trará conseqüências históricas de grande importância. Os investimentos em diferentes áreas como de construção, serviços, educação, segurança; o resgate do Rio de Janeiro que volta a ser a Cidade Maravilhosa; o resgate de nossa auto-estima, do nosso orgulho; mostram ao mundo que o Brasil está aí e não é mais um país submisso.
Somos o país do presente, mas olhando o futuro e para isso não esquecemos de nosso passado, pois assim podemos valorizar ainda mais as condições que temos hoje para, de cabeça erguida, ver que crescemos, que estamos avançando e podemos gritar aos quatro ventos: sim, nós podemos!